Marco Lenísio
Contatos: marco_moura1@hotmail.com
terça-feira, 19 de março de 2013
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Velhas pinturas - Novas imagens
Novas imagens - Velhas pinturas
domingo, 30 de maio de 2010
Praticando desenho
"Saber desenhar é saber ver"
Adoro desenhar e acredito que o desenho é realmente a base para todas as manifestações plásticas.
Desenho realizado durante o Curso de Extensão - Desenho I na FAAO. Tempo de execuçào cerca de 4horas.
"Viver é como desenhar sem borracha. Vida: faça dela um grande desafio."
Desenho a carvão
Baseado na fotografia de João Roberto Ripper.Exposição Fotográfica "Imagens Humanas".
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Exposição "Retratando o Acre"
A exposição “Retratando o Acre”, surgiu com a idéia de homenagear o estado do Acre, sua diversidade cultural, riqueza natural e paisagens.
Em minha primeira exposição individual, intitulada "Imagens da Amazônia", assim como muitos dos trabalhos que realizei, sempre retratava as nossas belezas naturais, nossas florestas e fauna exuberantes.
Neste trabalho, busquei um retrato mais urbano de nosso estado. Busquei imagens que retratassem as cidades, nossa população e história. Infelizmente, não foi possível retratar todos os municípios de nosso estado, como eu gostaria. Espero um dia poder percorrer todo o nosso estado retratando os demais municípios.
Artistas locais, já retrataram nossas paisagens naturais e rurais, como Hélio Melo, José Matos e outros, assim como, as paisagens urbanas retratadas por artistas como Jorge Rivasplatas e Jorfrannas. Entre eles, Jorfrannas foi quem mais incorporou o espírito do artista urbano, retratando inúmeros lugares de nossa capital, Rio Branco. Artistas clássicos como Monet, Renoir e outros, foram também fortes influências neste meu trabalho.
Renoir dizia que: “A dor passa, mas a beleza permanece”; “Porque a Pintura não pode ser Bela? O Mundo já tem coisas desagradáveis demais”. Renoir foi um grande mestre da pintura que não tinha vergonha de celebrar a beleza. Inspirado neste pensamento, busquei retratar as belezas locais, pontos turísticos e históricos, sem preocupações com os conceitos tidos como "contemporâneos".
Na minha humilde opinião, boa parte da arte contemporânea, exclui elementos como: beleza, harmonia, técnica, composição, forma entre outras coisas referentes às artes plásticas. Tudo se resume basicamente a uma idéia ou pensamento de um autor, e o resultado do trabalho nem sempre importa. Quase sempre o discurso acaba se tornando a obra e o trabalho já não fala por si só. Acho que a arte está perdendo muito com tudo isso. Vejo a arte contemporânea, como reflexo do “homem contemporâneo”, que é em alguns momentos , construtivo, sonhador e fantástico, e em outros, caótico, destrutivo, confuso e pessimista.
Melhor não entrar nesta discussão, até porque conceituar ou qualificar o que é bom ou ruim é privar o outro da liberdade de escolha.
Voltado ao motivo que me levou a escolha do tema, acredito que temos muita coisa boa para mostrar em nosso estado. Nossa fauna e flora são nossos maiores atrativos e nosso cartão de visita para o mundo, pelo menos era o que deveria ser, e temos uma das maiores biodiversidade do planeta. Mas, uma coisa que me chamou atenção nos últimos anos, foi o crescimento do carinho das pessoas pelo Acre. Nunca se viu tanta gente acreditando em nosso desenvolvimento. Nunca se viu tanta gente com orgulho de usar a bandeira acreana em camisetas, adesivos e cores. Nunca se vendeu tantas camisetas com o nome do Acre, estampado e com grafismos indígenas.
Toda essa onda de acreanismo me motivou a registrar um pouco de nossos lugares. Preocupei-me então em retratar lugares únicos e que são facilmente identificados pelo povo acreano, e não mais a floresta e fauna que poderia ser facilmente confundida com qualquer outra região amazônica.
Acredito que o artista é fruto de seu tempo e lugar, então, busquei fazer um registro de um lugar e de um tempo. Quem sabe em breve, muitas das imagens retratadas passaram a existir somente na lembrança de alguns, o que já acontece em algumas das obras apresentadas.
Espero que a Arte acreana, também se torne motivo de orgulho e de reconhecimento de seu povo. Temos grandes artistas e grandes talentos, nem sempre devidamente conhecidos e reconhecidos. Muitos deles só conseguem projeção fora do nosso estado ou mesmo país. Ainda temos um longo caminho para a valorização da arte acreana. Mas vejo, assim como, o movimento que levou e leva muitas pessoas a estampar com orgulho em seu peito o nome ACRE, surgindo ,ainda que timidamente, no rosto de alguns, um certo orgulho em dizer, “eu sou um Artista Acreano”.